Um dos alimentos mais nutritivos da nossa mesa, o tomante contém vitaminas A, C e do complexo B, minerais (como potássio, fósforo e magnésio) e licopeno, que previnem uma lista de doenças e ainda rejuvenescem. A nutróloga Cristiane Coelho explica o poder de ação de cada componente:
.
Vitamina A
Boa para a visão e a saúde da pele, também tem influência na reprodução e no desenvolvimento embrionário.
Vitamina C
Antioxidante, protege o coração, aumenta a imunidade, participa da síntese de colágeno e auxilia na absor-ção do ferro presente nos alimentos.
Vitaminas do complexo B
Importante para produzir energia no organismo, ainda preserva a saúde mental e a emocional.
Potássio
Garante o bom funcionamento do coração e é essencial na transmissão dos impulsos nervosos e no transporte de nutrientes e água para dentro das células.
Fósforo
Ativa as vitaminas do complexo B, participa do processo de manutenção dos ossos e dos dentes, melhora a resistência e ainda fornece energia.
Magnésio
O mineral age no sistema nervoso, fortalece os ossos e os dentes e também previne câimbras e enxaqueca.
Licopeno
Potente antioxidante, a substância diminui o colesterol ruim e protege as células contra os radicais livres, deixando a pele e o corpo jovens. É o licopeno que dá ao tomate a coloração avermelhada. “Ele reduz o risco ou a progressão de doenças cardiovasculares e câncer, principalmente o de próstata”, diz a nutróloga Cristiane Coelho. “Ainda não há um consenso sobre a quantidade ideal de consumo diário do antioxidante, mas estudos recentes sugerem que são necessários 35 mg (o equivalente a um quilo de tomate).” Em molhos, extratos, sucos, purês e polpa, a quantidade é ainda maior: um litro de suco de tomate contém 150 mg. “Sempre que possível, prepare você mesma o molho e adicione azeite de oliva, que favorece a absorção do licopeno pelo organismo”, ensina a médica.
.
Aprecie com moderação
O tomate faz muito bem à saúde, mas não é para todos. “Quem tem gastrite ou úlcera precisa evitá-lo, pois ele irrita a mucosa gástrica”, explica a nutróloga Cristiane Coelho. Os pacientes com insuficiência renal crônica devem consumir esse fruto com cautela, por conta da necessidade de controlar a absorção de potássio presente na alimentação.
Fonte, foto: www.mdemulher.com.br